Novo extintor, a dificuldade para encontrar

A partir desta quinta-feira (1º)  todos os veículos devem circular com o extintor tipo ABC, que já vem em carros fabricados a partir de 2009. O prazo para o motorista trocar o equipamento foi de cinco anos, mas muita gente deixou para a última hora e está com dificuldade para encontrar o produto no Vale do Paraíba.


"Vi na televisão nesta semana que o prazo se encerrava e quem não tivesse o novo extintor receberia multa. Fui em cinco lugares e não encontrei", contou o professor de tênis Sérgio Alcântara.

Em um ponto comercial de São José dos Campos, o estoque foi esgotado. Cerca de 180 estintores foram vendidos apenas nesta quarta-feira (31). “Os extintores que tinhamos foram vendidos em poucas horas”, disse o gerente da loja, Pedro da Silva.

O extintor modelo ABC tem duração de cinco anos e não pode ser recarregado, ao contrário do que está sendo substituído, que é do tipo BC. Ele é capaz de combater o fogo em uma variedade maior de materiais.

Motorista flagrado sem o novo extintor pode ser multado em R$ 127 e acumular cinco pontos na carteira. A medida vale também para caminhões e ônibus em todo território nacional.



A professora Sybele Lima e a família estavam de malas prontas para viajar, mas como não conseguiram comprar o equipamento, eles terão que ficar em casa. “Fui surpreendida. Rodeia a cidade toda e fui até em Jacareí e não encontrei. Nós íamos viajar, mas agora não vamos mais porque não queremos correr o risco de andar com equipamento vencido e tomar uma multa”, disse.

Alguns pessoas questionaram a divulgação. "Acho que está muito em cima, muitas pessoas não estavam sabendo. Acho que eles poderiam dar um prazo maior para começarem a multar", afirmou o operador de estacionamento Fernando Mercati.

O preço médio é R$ 50, mas com a grande procura ele é encontrado até por R$ 70. Apesar da dificuldade em encontrar o produto, quem acordou cedo nessa quarta-feira conseguiu garantir o seu. "Com certeza estou mais tranquilo. Pelo menos com o extintor não terei problema", disse o comerciante Gilberto Meireles

Fonte da matéria: g1.globo.com